No dia 11 de maio, fez 27 anos que Robert Nesta Marley, ou simplesmente Bob Marley partiu. Nascido mais de um século depois da escravidão ter sido abolida na Jamaica, onde nasceu, Bob Marley sentiu na pele o legado de dor e exclusão deixado pela escravidão.
A história desse menino pobre, filho de mãe negra e pai branco que por pressões, praticamente o abandonou, não difere da história de muitos negros e negras nascidos no estado do Maranhão. Bob cresceu em um gueto, mais precisamente na favela de Trench Town (ou Cidade do Esgoto), construída sobre valas na parte antiga da capital jamaicana, Kingston; um lugar inalcançado pelas políticas públicas.
O cotidiano em que vivia Bob não foi fácil e ele tinha tudo para se tornar um fora da lei, porém, suas dificuldades serviram para alicerçar o espírito de resistência herdado de seus ancestrais. Foi imbuído desse espírito que Robert Nesta Marley começou a tocar, improvisando instrumentos e fundindo ritmos como o sky e o rhythm & blues, dando origem ao reggae.
Mais tarde, pelo seu talento, despontou para o mundo e adepto da religião rastafari, da qual foi disseminador através de sua música, fez refletir não somente sua religiosidade, mas denúncias das mazelas sociais que assolavam a vida dos jamaicanos negros e pobres, iguais a ele.
A despeito, porém, de lutar por igualdade e combate à violência e especialmente, por falar das mazelas deixadas pela escravidão, nem sempre Bob Marley foi compreendido, chegando inclusive a ser agredido por aqueles que queriam que perpetuasse na Jamaica a violência e dor. Nem assim parou. Mesmo ferido deu seu recado e ficou conhecido mundialmente como o homem que disseminou o ritmo reggae pelo mundo. Se os inimigos da paz e os senhores do capitalismo não conseguiram calar Bob Marley, tampouco a morte o fez. No dia 11 de maio de 1981, vítima de um câncer, Robert Nesta Marley partiu para outra dimensão, porém seu legado continua vivo até hoje, cravado na alma das pessoas.
Muitas são as frases e pensamentos de Bob, que são repetidos por aqueles que curtem o reggae, tal como: " É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida."
Como não podia deixar de ser, em um estado como o Maranhão e especialmente em uma cidade amante do reggae a ponto de ser conhecida mundialmente como a Jamaica Brasileira, onde a maioria da população curte o ritmo e conhece o que é ser estigmatizado pela sua condição social e racial, vivendo em guetos e favelas, ou seja, se vê refletida na vida do cantor e compositor, muitas foram as homenagens feitas ao rei Bob Marley.
A história desse menino pobre, filho de mãe negra e pai branco que por pressões, praticamente o abandonou, não difere da história de muitos negros e negras nascidos no estado do Maranhão. Bob cresceu em um gueto, mais precisamente na favela de Trench Town (ou Cidade do Esgoto), construída sobre valas na parte antiga da capital jamaicana, Kingston; um lugar inalcançado pelas políticas públicas.
O cotidiano em que vivia Bob não foi fácil e ele tinha tudo para se tornar um fora da lei, porém, suas dificuldades serviram para alicerçar o espírito de resistência herdado de seus ancestrais. Foi imbuído desse espírito que Robert Nesta Marley começou a tocar, improvisando instrumentos e fundindo ritmos como o sky e o rhythm & blues, dando origem ao reggae.
Mais tarde, pelo seu talento, despontou para o mundo e adepto da religião rastafari, da qual foi disseminador através de sua música, fez refletir não somente sua religiosidade, mas denúncias das mazelas sociais que assolavam a vida dos jamaicanos negros e pobres, iguais a ele.
A despeito, porém, de lutar por igualdade e combate à violência e especialmente, por falar das mazelas deixadas pela escravidão, nem sempre Bob Marley foi compreendido, chegando inclusive a ser agredido por aqueles que queriam que perpetuasse na Jamaica a violência e dor. Nem assim parou. Mesmo ferido deu seu recado e ficou conhecido mundialmente como o homem que disseminou o ritmo reggae pelo mundo. Se os inimigos da paz e os senhores do capitalismo não conseguiram calar Bob Marley, tampouco a morte o fez. No dia 11 de maio de 1981, vítima de um câncer, Robert Nesta Marley partiu para outra dimensão, porém seu legado continua vivo até hoje, cravado na alma das pessoas.
Muitas são as frases e pensamentos de Bob, que são repetidos por aqueles que curtem o reggae, tal como: " É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida."
Como não podia deixar de ser, em um estado como o Maranhão e especialmente em uma cidade amante do reggae a ponto de ser conhecida mundialmente como a Jamaica Brasileira, onde a maioria da população curte o ritmo e conhece o que é ser estigmatizado pela sua condição social e racial, vivendo em guetos e favelas, ou seja, se vê refletida na vida do cantor e compositor, muitas foram as homenagens feitas ao rei Bob Marley.
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