segunda-feira, 9 de junho de 2008

pensamento reggae


"É necessário trazer a comunidade que vive o reggae para que ela possa entender melhor; para que veja além da sonoridade; que observe o reggae a partir de outros ângulos”.

Ana Kate (Setur)

Conexão Reggae em foco


CONQUISTANDO

O Programa Reggae da Conquista, da Rádio Comunitária Conquista FM – Coroado, vem cada vez mais atraindo ouvintes. O programa que tem como apresentador os radialistas Joselito e Robinho, com a força de Izinho, ajuda a fortalecer o ritmo, trazendo música e informação, além de interagir com o público, que pode participar do programa e até montar sua seqüência.

PARABÉNS
É por essas e outras que amanhã, a rádio estará de portas abertas, recebendo a comunidade para comemorar os sete anos que está no ar! Quem desejar dar o abraço é só comparecer a partir das 18 h, no prédio onde funciona a Rádio Comunitária Conquista, que fica localizada na Praça dos Mururus, no Bairro do Coroado.

STAR ROOTS

O grupo de colecionadores Star Roots foi o grande anfitrião da festa que aconteceu no Espaço Cultural África, no último sábado. O Star Roots recebeu diversos grupos de colecionadores que com a radiola Ájax Som mandaram ver nas pedradas!!

REGGAE EM DEBATE NO BF

Quem foi ao seminário Reggae em Debate que aconteceu na União de Moradores do Bairro de Fátima foi agraciado com uma bela palestra que nem a chuva torrencial que molhou a cidade na última quarta-feira impediu!!!

PESSOAS DE RESPONSA

E nem só de estrelas se faz o reggae. Pessoas como Daniel Pedra e Márcia Maria mostram que além de irem às festas (os dois são presenças cativas nos vários pontos de reggae na Ilha), conhecem muito de aspectos inerentes ao reggae como valores identitários, ancestralidade, dentre outros.

ENTENDIDO DE MELÔ

Daniel Pedra, que pesquisa o sentido dos ‘melôs” (apelidados dados às pedras) foi convidado para dar uma palestra sobre o tema no próximo Reggae em Debate. É que o moço mandou bem nas discussões que rolaram no último seminário do BF!!!

ORKONTRANDO-SE

Na última sexta-feira o Roots Bar foi ponto de encontro de uma galera que curte reggae. Os membros de uma Comunidade Roots Bar, do site de relacionamentos orkut reuniram-se para confraternizarem-se ao som da música dos reis. Helena, Dilma, Rose Bombom e muitos outros estiveram presentes. Só alegria e muito som!!!

Reggae: elemento da cultura maranhense

A cultura popular maranhense possui um viés bastante forte com a cultura africana e afro-brasileira, demonstrado através de usos e costumes adotados pelos maranhenses e que são atrativos para o turismo, tais como: o tambor de crioula, o bumba-meu-boi e o reggae, os quais atraem o turista, que quer ver in loco como essas manifestações se realizam e como os sujeitos envolvidos interagem e relacionam entre si e com os outros sujeitos.
Torna-se então, fundamental que os maranhenses compreendam esses elementos culturais em todas as suas dimensões, a fim de que possam ser os principais promotores e divulgadores da cultura local. Esta, porém, não é uma tarefa fácil, considerando-se que de modo geral, a sociedade maranhense não possui um olhar mais analítico no sentido de compreensão desses aspectos culturais, valorizando-os não apenas como lazer e cultura, mas como aspectos da identidade cultural local.
Os cidadãos maranhenses precisam estar preparados para exigir do poder público a implementação de políticas voltadas para a cultura popular, acompanhando-as, com vistas à preservação de uma identidade que os torna únicos.

Política de responsa


O reconhecimento do reggae como elemento da cultura popular maranhense vem concorrendo para que algumas ações sejam realizadas no sentido de efetivarem-se políticas públicas voltadas para o segmento.
Um trabalho que vem se mostrando bem interessante e com perspectivas de cada vez mais se fortalecer é o Projeto São Luís, Ilha do Reggae, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Turismo (Setur).
Em linhas gerais, o projeto visa à consolidação do reggae de São Luís como produto turístico de qualidade, potencializando assim, sua capacidade de gerar trabalho e renda para as pessoas que formam a cadeia produtiva do reggae, ou seja, quem tem no reggae, uma forma de trabalho.
O projeto vem suscitando, dentre outras ações, a discussão e estudo do reggae para além da sonoridade, com seminários, intitulados “Reggae em Debate”.
O Reggae em Debate está inserido em um dos quatro eixos do projeto, que são: estruturação, qualidade, promoção e relacionamento. Assim, no contexto do eixo de relacionamento, os seminários Reggae em Debate apresentam palestras, oficinas e discussões sobre o segmento.
De acordo com Ana Kate, à frente do projeto, pela Secretaria Municipal de Turismo, setur, a idéia é: “[...] fazer com que as pessoas da comunidade passem a entender o reggae” . Ao idealizar o projeto, a Setur partiu do pressuposto de que é inevitável ligar-se o reggae ao turismo, pois, o turista ao visitar a cidade quer ver o que é original, quer freqüentar as festas aonde vão os moradores locais. Por esta razão, o morador passa a ser esse elo entre o turista e as potencialidades culturais e, para tanto, precisa estar preparado para receber os visitantes, ao menos do ponto de vista de passar informações corretas e desprovidas de preconceitos e atitudes que levam à estigmatização, pois o reggae ainda é bastante associado ao negativo, por muitas pessoas.
Ainda segundo Ana Kate, da equipe do Projeto São Luís Ilha do Reggae, somente através da informação e formação resultante de atividades como o Reggae em Debate, as pessoas compreenderão os movimentos e particularidades do reggae, vendo-o e também, mostrando-o sob outro olhar.
Os Seminários Reggae em Debate são de caráter itinerante sendo realizados em escolas, universidades, união de moradores e em outros espaços dos bairros da cidade. Seminários e palestras sobre o reggae de São Luís podem ser requisitados através do telefone 3212-6205, na Secretaria Municipal de Turismo.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Normas de higiene são desobedecidas nos clubes de reggae

O reggae tem gerado lucros para muitos empresários, donos de radiolas, clubes e bares no Estado do Maranhão. Mas, à medida que as pessoas, cada vez mais, saem de casa para freqüentar clubes e festas, menor é a contrapartida oferecida aos usuários desses lugares, especialmente no que diz respeito ao quesito banheiro.
Muitos espaços não têm banheiros ou apresentam condições impróprias de uso, gerando doenças. Segundo especialistas, ter acesso a um banheiro é um direito humano. Estudos realizados pelo Programa de Meio Ambiente da ONU dizem que mais de 2,4 bilhões de pessoas no mundo inteiro não têm acesso a banheiros. Os estudos apontam também, que a principal fonte de contaminação de água nos países em desenvolvimento são fezes humanas, que trazem bactérias, parasitas e vírus que provocam doenças, pois, fora do canal intestinal, as bactérias contidas nas fezes são patogênicas.
Desse modo, em um banheiro público maiores cuidados deveriam ser tomados, haja vista, a possibilidade de haver pessoas com urina e/ou fezes contaminadas ser bastante grande. Assim sendo, ao manipularem descargas, pias e maçanetas sem a devida higiene, as pessoas concorrem para a própria contaminação por bactérias e parasitas como giárdia, áscaris e amebas, pois a maioria dos banheiros não é dotada de papel higiênico, água e sabão, conforme recomendam as normas mínimas da boa higiene. Além disso, há o agravante de que muitos usuários, especialmente mulheres acabam por fazer as necessidades fisiológicas no chão dos banheiros, em razão da sujeira dos sanitários ou pela ausência destes.
De quem é a responsabilidade? Dos usuários, dos proprietários e/ou responsáveis pelos bares e festas ou do poder público que mesmo vendendo o reggae como produto cultural, praticamente nada tem feito para que os cidadãos tenham assegurados direitos básicos e fundamentais para manutenção de suas saúdes?

Falta de higiene prejudica usuários

A expansão do reggae no Maranhão e o status cultural que o gênero musical adquiriu entre a sociedade local fazem com que o ritmo fosse visto como um viés de geração de emprego e renda. Assim, surgiram os clubes e bares onde o reggae é tocado de forma exclusiva ou com prevalência, configurando-se como conquista do espaço geográfico obtido pelo gênero, pois são neles que os sujeitos encontraram o lugar apropriado para ouvirem e dançarem coletivamente o reggae.
Passaram-se então a cobrar porta nos clubes e festas e ainda que a maior parte das pessoas que freqüentam tais ambientes tenha baixo poder aquisitivo, quase sempre estes espaços são bastante movimentados e cheios. A despeito disto, os empresários e proprietários dessas casas pouco têm investido na melhoria do ambiente, no sentido de proporcionarem conforto e bem-estar dos freqüentadores.
Um exemplo disso está na capital, São Luís, onde os locais mais freqüentados na atualidade são muito quentes, com pouca aeração e vários deles com banheiros sem condições adequadas de higiene, aumentando o risco de proliferação de doenças, inclusive DSTs.
Uma freqüentadora declarou ao QUARTO PODER que já reclamou várias vezes, em locais distintos e os proprietários não tomaram nenhuma medida para melhor as condições de higiene. “Não queria nem que aumentassem de imediato a quantidade de banheiros, mas que mantivessem limpos os já existentes”.
Os banheiros da maioria dos bares, ainda que haja raras exceções, geralmente são locais sujos não tem papel higiênico, as pias apresentam torneiras quebradas e quase sempre não há água sequer para se lavar as mãos. Depois de certo tempo, urina, vômito e outros tipos de excremento se misturam pelo chão, pois tais banheiros são limpos apenas no início e no final das festas.
Torna-se então, necessário que haja uma preocupação com a saúde das pessoas. Os proprietários e responsáveis por eventos dessa natureza não podem pensar apenas em obtenção de lucros, mas devem dispender parte dos recursos recebidos com as portas e investir em questões básicas dos ambientes, dentre elas, a aeração e higiene local.
Muitos clubes e lugares onde acontecem as festas nem banheiros possuem e seus usuários fazem as necessidades ao ar livre. Há também, casos em que os banheiros não possuem portas, expondo os usuários, especialmente as mulheres, a situações vexatórias.
Falta conscientização de donos de bares e também dos freqüentadores, que devem cobrar por maior cuidado e zelo dos lugares onde freqüentam. Esses deveriam ser no mínimo, os retornos esperados para o investimento dos usuários, os quais pagam, muitas vezes caro, pela entrada nesses locais.

Conexão Reggae em foco

PRA RELEMBRAR

Vai ser impossível segurar a emoção na cidade de Codó, no dia 7 de junho. Nessa data vai rolar o Reggae da Saudade!!! Os Djs Joaquim Zion (Rádio Zion) e Marcos Vinicius (Radiola Reggae) estarão tocando diretamente do vinil, no Espaço Cultural. A festa promete matar as antigas e suscitar novas saudades!!!

POR FALAR EM SAUDADE

Quem esteve no Reggae da Conquista - “Tributo aos imortais do reggae” já está com saudades e torcendo para que o próximo ano chegue, pois a festa foi inesquecível e suscitou saudades dos também imortais Carlos Nina e Francisco Rasta. Nina e Rasta que já não estão mais entre os regueiros da Ilha, mas marcaram presença na memória das pessoas que lá estiveram e no som que rolou no CCN.

PESQUISA

A estudante do Curso de pós graduação em Jornalismo Cultural da Universidade Federal do Maranhão, Maria do Carmo Lima Morais vai representar o Estado no ENECULT, na Bahia. Maria do Carmo viaja dia 27, onde apresentará a pesquisa que vem desenvolvendo sobre reggae. Isto prova que o ritmo não se restringe apenas ao lazer e diversão.
GIGANTES DO REGGAE

A festa promovida no Kingston 777 neste último feriado lotou o espaço. Os gigantes do reggae: Marcos Vinicius, Joaquim Zion, Júnior Black, Magno Roots comandaram a volta ao passado no Reggae Festival. As fortes chuvas que caíram na Ilha do amor e do reggae só serviram para que os casais dançassem mais agarradinhos ainda!!!

TOTALMENTE IN

Quem tem marcado presença em festas e eventos de reggae é a galera do Reggae Total, que tem registrado, colocando no site do mesmo nome, fotos e textos sobre a música dos reis!!!

CADA VEZ MAIS

E o reggae cada vez mais conquista espaços. Neste sábado, o Mirante Notícias dedicou um programa inteirinho sobre o tema, mostrando a influência de Bob Marley no reggae maranhense, assim como ações desenvolvidas por pessoas ligadas ao ritmo jamaicano. Só falta a efetivação de políticas inclusivas para o reggae, a serem suscitadas principalmente pelo poder público!!!!

pensamento reggae

“Não quero lutar não cara [...] não com canhões. Devo brigar por meus direitos. Meus direitos devem vir para mim. Você defende seu direito, sua razão.”

Bob Marley

sexta-feira, 23 de maio de 2008

“Deus me enviou à terra com uma missão. Só Ele pode me deter, os homens nunca poderão.”

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Dicas para curtir as pedras

Muita gente, especialmente quem não está muito acostumado às festas de reggae quer saber como se comportar, que roupa usar; que acessórios colocar; se faz ou não uma coreografia...enfim, o que é necessário para curtir as “pedras” no Maranhão. Colocamos então, algumas dicas, para facilitar a vida de quem está começando a curtir reggae em festas.
DICA Nº 1 - ROUPA
O importante é você ir vestido de si mesmo. Nada de querer imitar essa ou aquela figura, pois não há nada mais esquisito do que a ‘produção em série’. Use, preferencialmente, roupas de tecido leve e colorido, nas cores do reggae (verde, amarelo, branca e preta). Vale combinar ou até mesmo ‘descombinar’ cores, afinal, inclusivo do jeito que é o reggae vale para pessoas de todas as tribos e gostos. Pode usar também, estampas com a figura de Bob Marley, Peter Tosh ou outra figura do reggae.
DICA Nº 2 - ACESSÓRIOS
Vale tudo. Boinas, bonés, lenços de cabeça lisos ou coloridos, faixas de crochê, tricô. Para as mulheres, colares e brincos também fazem parte dos acessórios. Se tiver aquela pulseirinha do reggae, pode colocar. Quase todo mundo tem e é super roots. Mas de todos os acessórios, o cuidado maior deve ser com seu acompanhante. Que seja uma figura leve, alegre e altíssimo astral. Se for um “pé-de reggae” melhor ainda!!!
DICA Nº 3 - COREOGRAFIA.
Coreografia em grupo para dançar o reggae? Pode até ser, pois há quem goste do ‘robozinho’ (não vamos ser nós que iremos criticar) No reggae cada um dança como lhe convém...afinal, reggae é sentimento...expressão própria! Feche os olhos (isso vale tanto para dança-solo ou reggae agarradinho, uma peculiaridade muito nossa) e sinta a vibração. Deixe-se envolver pelo som e solte o corpo. Não se preocupe que no reggae quase ninguém ‘maroca’ ninguém. Todos querem mais é se divertir. Portanto, mexa-se sempre!
DICA Nº 4 - CLIMA
Tá chovendo? Faz sol? Está sozinho ou em grupo? Não importa! O clima no reggae é sempre de aconchego e calor (principalmente humano). Se estiver sozinho, o salão tiver poucas mesas, todas elas ocupadas, basta pedir licença para usar o cantinho de uma delas e pronto!!! Não se surpreenda se minutos depois, você estiver dançando reggae agarradinho com um dos ocupantes da mesa.
Só não vale se retrair e encostar na parede, mas não esqueça principalmente, de ser cordial, gentil com as pessoas.
Depois dessas dicas, muito cá pra nós, vou te contar um segredo...no reggae não há segredos, nem regras. É se encher de bons fluídos e vibrações, colocar o capacete e deixar as pedras rolarem!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Pergunta que não quer calar

Onde estão os políticos eleitos pelo reggae no Maranhão? O que eles têm realizado para melhoria da qualidade de vida do regueiro e pela difusão do ritmo no Estado?

Tributo aos imortais do reggae


NOTÍCIAS DO REGGAE

REGGAE DA CONQUISTA: uma homenagem aos imortais do reggae

Rádio Comunitária Conquista, por meio da Associação de Difusão Comunitária e Popular (ADCP) realizou no último domingo, dia 18, no Centro de Cultura Negra do Maranhão (CCN), o Reggae da Conquista. A atividade, começou há 04 anos e tinha como objetivo homenagear o cantor jamaicano Bob Marley e outros imortais do reggae, além de angariar recursos para a rádio comunitária. A atividade teve tanto sucesso que já se repete pelo quarto ano consecutivo. O Reggae da Conquista é uma celebração ao reggae e à união dos grupos que resistem à exclusão, preconceito e discriminação, sob todas as formas. Como nos vários anos, diversos grupos de colecionadores se fizeram presentes no Reggae da Conquista, colocando as pedras mais pedidas pela massa regueira, além de pérolas raras cantadas pelos imortais do reggae.

RÁDIO CONQUISTA
A Rádio Comunitária Conquista fica localizada no Bairro do Coroado, na periferia da cidade de São Luís, capital do Maranhão e está no ar, desde junho de 2001. Está ligada à Associação de Difusão Comunitária e Popular (ADCP), que é uma entidade sem fins lucrativos, formada por mais de 20 organizações populares, tendo como principal objetivo a democratização da comunicação, materializada, pela Rádio Conquista.
A grade de programação da Rádio Conquista é pautada em uma comunicação educativa e ética que busca contemplar os mais diversos segmentos sociais explorados, secundarizados e estigmatizados pela mídia comercial, respeitando a multiculturalidade e a multireligiosidade desses segmentos, bem como valorizando talentos coletivos e individuais da periferia ludovicense, abrangida pelas ondas sonoras da emissora.
A programação de reggae da Rádio Conquista é aberta à comunidade. Os DJs, grupos de colecionadores podem colocar suas seqüências na programação e, segundo depoimento ao Jornal O Quarto Poder, essa é uma das razões de tanta audiência da rádio especialmente por pessoas das regiões periféricas. “A gente se sente valorizado e incluído ao ouvir a programação da rádio, que dá vez e voz à periferia”, disse um ouvinte.
O Reggae da Conquista de fato, conquistou e balançou corações, iniciando ao meio dia e se estendendo até a noite, em um ambiente repleto de harmonia e muita musicalidade, provando que pode-se fazer reggae de forma harmoniosa.

GDAM
Como parte da programação desenvolvida pelo GDAM aconteceu no último sábado, na sede do grupo, localizada no Parque do Bom Menino, o “Especial a Bob Marley e Amigos”, em uma homenagem ao artista que fez de sua música a voz dos excluídos e é considerado o grande responsável pela expressão internacional que o reggae tem tomado nos últimos anos. Participaram da festa alguns dos mais expressivos artistas, em uma programação enriquecida com a presença de D´js e colecionadores, exposição de fotos, bandeiras e vinis, além de venda de comidas típicas e artesanatos. Como parte da programação foi lançado também, o primeiro Cd do Bumba Boi do João Paulo.
O GDAM, Grupo de Dança Afro Malungos já tem por tradição homenagear o rei Bob Marley, com programações significativas. Este ano além da festa do útimo sábado, realizou um seminário na sede do Sindicato dos Bancários, onde foram discutidas políticas públicas para o reggae do Maranhão. O GDAM contou, para organização do evento, com a parceria da Associação dos Grupos de Colecionadores de Reggae do Maranhão-AGRUCOREM.

Seminário GDAM/2008

"O reggae não é pra se ouvir é pra se sentir. Quem não o sente, não o conhece." Bob Marley.

Deveres do regueiro

1- (Re)iniciar ou prosseguir os estudos na escola.
2- Não faltar a seus filhos e filhas carinho, amor, proteção e apoio material / financeiro e espiritual
3- Não tornar-se dependente ou escravo de drogas.
4- Beber moderadamente e, se dirigir, não beber.
5- Não discriminar: negro, mulher, homosexual, pessoas com deficiência, pessoas que não curtem reggae, etc.
6- Em determinadas situações, usar sempre camisinha nas relações sexuais.
7- Contribuir para que o movimento Reggae caminhe no sentido da conscientização e libertação do povo pobre e negro, como falava em suas músicas, o profeta Bob Marley.

Direitos do regueiro

1- Ser revistado e recepcionado educadamente na portaria e interior do Clube de Reggae.
2- Ter disponíveis banheiros cobertos, limpos, dotados de papel higiênico.
3- Ter acesso, quando necessário, à saída de emergência no Clube de Reggae.
4- Organizar-se, com outros regueiros em grupos, associações e etc, para fortalecer as lutas coletivas dos adeptos e simpatizantes do reggae.
5- Ser respeitado como cidadão, independente de sua raça, poder aquisitivo, sexo, orientação sexual, religião ou ideologia política.
6- Ser atendido com cerveja e refrigerantes realmente gelados.
7- Viver e ser feliz!

segunda-feira, 19 de maio de 2008


REGGAE NA PERIFERIA

No estado do Maranhão, o reggae alcançou nas últimas décadas, uma popularidade tamanha que fez com que especialmente a cidade de São Luís ficasse internacionalmente conhecida como a Jamaica Brasileira. A presença do ritmo no dia-a-dia do maranhense acabou por inserir o reggae dentre os aspectos que fazem parte da cultura local, se difundindo entre as várias camadas da população, pois onde quer que se vá, as pessoas dançam, cantam ou escutem reggae. É inegável, porém, que a essência do ritmo nasce na periferia. É lá que o reggae não somente se consolida, como de onde surgem suas inovações e peculiaridades, pois o ritmo está em constante movimento e mudanças dinâmicas. No entanto, longe de modismos ou de seguir padrões e estereótipos, nas periferias as pedras rolam pra atender à massa regueira. É onde o reggae é tocado com paixão, com alma. Na periferia cabe tudo em matéria de reggae: do roots ao eletrônico, ainda que o regueiro maranhense tenha uma tradição com o reggae roots. Lá se dança sozinho, ou agarradinho; ou apenas se curte as pedras, sem mexer o corpo, movimentando apenas a alma, em uma cadência espiritual!
O reggae se confunde com a periferia, em uma relação simbólica porque, tal qual a periferia, sofre discriminação e preconceito. Lá, o regueiro é abordado de qualquer forma; é visto como elemento e não como sujeito de direitos. As festas na periferia possuem uma segurança, muitas vezes, frágil, proporcionada em sua maioria, pelos cidadãos que promovem as festas e se estende somente ao interior dos clubes e bares.
Por essa razão, muitos bares e mesmo festas tradicionais vêm acabando, pela insegurança que se espalha, principalmente nos guetos e lugares periféricos, pois, nota-se que o Estado, enquanto responsável pela segurança dos cidadãos, não propicia o aparato necessário para que os cidadãos que freqüentam ou pensam freqüentar as festas de reggae se sintam seguros.
Pelo contrário, as festas na periferia são acabadas na maioria das vezes, antes do horário previsto, porque reggae ainda é considerado sinônimo de marginalização e conflitos (mesmo que estes ocorram fora dos espaços onde ele é tocado); manda quem tem a força, normalmente coisificada pelo cacetete, por armas ou pela mão que atinge as partes baixas violentamente, porque regueiro, principalmente regueiro pobre e preto da periferia é antes de tudo, suspeito.
A população, pois, tem consciência de que a maioria dos conflitos ocorridos nas proximidades dos espaços de reggae estão diretamente ligados à ausência de políticas públicas voltadas para o segmento e, por falar em política, questiona-se também, onde estão os vários políticos eleitos pelo reggae no Maranhão? O que tem feito esses sujeitos para melhoria da qualidade de vida do regueiro e pela difusão do ritmo no Estado? Por que quando se realizam seminários e encontros para discussão sobre o tema nenhum deles aparece?
É fato que se tornou imprescindível a construção de uma política voltada para este aspecto da cultura do Maranhão, política esta fomentada através de discussões, debates e, principalmente, ações que possibilitem ao regueiro o que ele busca ao sair de sua casa, para uma festa: lazer e tranqüilidade. Porém, para que isto ocorra é imperativo que TODOS participem dessa construção, de modo especial, aqueles que vivem do reggae ou que construíram as bases de sua vida econômica e política através do reggae.
Considerando, pois, que a despeito de tudo e de todos, seja incontestável a força do reggae no estado do Maranhão, os governos municipais e estaduais precisam buscar alternativas no sentido de possibilitar que nos espaços onde o ritmo é tocado, as pessoas encontrem apenas diversão e alegria. Que a preocupação maior do regueiro esteja em colocar o capacete para que as pedras possam rolar em abundância e profusão! Porque o verdadeiro sentimento e modo de viver reggae se encontram na periferia. E quando ele ‘rola’ no lugar onde surgiu e se sedimentou, então não há quem não se sinta em casa...acolhido, porque reggae é, sobretudo, inclusão! Não é preciso estar usando a roupa ou o sapato da moda. O reggae é para pessoas de todas as raças, cores, classes sociais porque, como dizia o rei, Bob Marley, reggae é sentimento; expressão própria!

REGGAE E POLÍTICAS PÚBLICAS

O tema “A Influência de Bob Marley no Reggae do Maranhão” serviu de base para as discussões que aconteceram no seminário promovido pelo GDAM e a AGRUCOREM, no dia 8 de maio, o qual reuniu pessoas ligadas ao reggae. O objetivo do evento, realizado na semana em que é comemorada mais um ano da morte de Robert Nesta Marley, ou simplesmente Bob Marley, foi suscitar discussões no sentido de refletir-se sobre o reggae no Maranhão, verificando de que modo os poderes públicos vêm investindo no reggae enquanto cultura.
Na mesa de discussão estiveram reunidos o professor José Mendes, membro da Comissão Integrada de Reggae, Magno Cruz, militante do Centro de Cultura Negra, o Professor e pesquisador Dr. Carlos Benedito, o Dj Jorge Black, representando o GDAM e o comunicador Ademar Danilo que além de proferirem suas palestras, foram argüidos pelos presentes. Tanto nas argüições quanto nas falas dos convidados que estiveram à frente do debate, ficou claro que mesmo sendo o reggae um elemento incorporado à cultura local, poucas são as ações no sentido de fortalecê-lo enquanto cultura e, principalmente de efetivar políticas públicas direcionadas ao público que vive o reggae no Maranhão.
Foi falado ainda, acerca do preconceito a que estão submetidos os regueiros, principalmente os que freqüentam as festas nos guetos, assim como a falta de segurança ou a forma ostensiva como ainda são abordados os regueiros negros e pobres, além de tópicos sobre a relação entre saúde pública e o ambiente onde acontecem as festas de reggae. Também foi debatido no seminário sobre a necessidade de uma política educacional voltada para a inclusão de elementos da cultura popular, como o reggae, no currículo das escolas maranhenses.
Os participantes colocaram também, a necessidade das figuras que integram o cenário político, eleitas a partir do reggae, se fazerem presentes em eventos dessa natureza, a fim de terem conhecimento dos anseios das pessoas que fazem parte do segmento, representando-as de fato e de direito junto ao poder público.

27 anos sem Bob Marley

No dia 11 de maio, fez 27 anos que Robert Nesta Marley, ou simplesmente Bob Marley partiu. Nascido mais de um século depois da escravidão ter sido abolida na Jamaica, onde nasceu, Bob Marley sentiu na pele o legado de dor e exclusão deixado pela escravidão.
A história desse menino pobre, filho de mãe negra e pai branco que por pressões, praticamente o abandonou, não difere da história de muitos negros e negras nascidos no estado do Maranhão. Bob cresceu em um gueto, mais precisamente na favela de Trench Town (ou Cidade do Esgoto), construída sobre valas na parte antiga da capital jamaicana,
Kingston; um lugar inalcançado pelas políticas públicas.
O cotidiano em que vivia Bob não foi fácil e ele tinha tudo para se tornar um fora da lei, porém, suas dificuldades serviram para alicerçar o espírito de resistência herdado de seus ancestrais. Foi imbuído desse espírito que Robert Nesta Marley começou a tocar, improvisando instrumentos e fundindo ritmos como o sky e o rhythm & blues, dando origem ao reggae.
Mais tarde, pelo seu talento, despontou para o mundo e adepto da religião rastafari, da qual foi disseminador através de sua música, fez refletir não somente sua religiosidade, mas denúncias das mazelas sociais que assolavam a vida dos jamaicanos negros e pobres, iguais a ele.
A despeito, porém, de lutar por igualdade e combate à violência e especialmente, por falar das mazelas deixadas pela escravidão, nem sempre Bob Marley foi compreendido, chegando inclusive a ser agredido por aqueles que queriam que perpetuasse na Jamaica a violência e dor. Nem assim parou. Mesmo ferido deu seu recado e ficou conhecido mundialmente como o homem que disseminou o ritmo reggae pelo mundo. Se os inimigos da paz e os senhores do capitalismo não conseguiram calar Bob Marley, tampouco a morte o fez. No dia 11 de maio de 1981, vítima de um câncer, Robert Nesta Marley partiu para outra dimensão, porém seu legado continua vivo até hoje, cravado na alma das pessoas.
Muitas são as frases e pensamentos de Bob, que são repetidos por aqueles que curtem o reggae, tal como: " É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida."
Como não podia deixar de ser, em um estado como o Maranhão e especialmente em uma cidade amante do reggae a ponto de ser conhecida mundialmente como a Jamaica Brasileira, onde a maioria da população curte o ritmo e conhece o que é ser estigmatizado pela sua condição social e racial, vivendo em guetos e favelas, ou seja, se vê refletida na vida do cantor e compositor, muitas foram as homenagens feitas ao rei Bob Marley.

GDAM E AGRUCOREM discutem políticas públicas voltadas para o reggae no Maranhão

Com o tema “A Influência de Bob Marley no Reggae do Maranhão” o Grupo de Dança Afro Malungos-GDAM e a Associação dos Grupos de Colecionadores de Reggae do Maranhão-AGRUCOREM realizam na próxima quinta-feira, dia 8 um seminário onde serão debatidas políticas públicas voltadas para o reggae, assim como o trabalho social que o reggae vem realizando ao longo dos últimos anos, colocando assim, em pauta questões raciais, sociais e ambientais.
O Seminário é uma iniciativa fruto de diálogos do GDAM com segmentos da sociedade civil, pesquisadores, professores, profissionais e acadêmicos oriundos das mais diversas áreas de conhecimento, comunicadores e artistas locais.
Nos últimos anos o GDAM tem se dedicado ao reggae, especialmente por reconhecer nele aspectos da ancestralidade africana, aproveitando para desfazer a impressão equivocada de que o reggae é apenas um gênero musical, com foco no canto e dança. Cláudio Adão, um dos organizadores do seminário disse que: “É necessário que as pessoas vejam o reggae como um dos vieses para reconhecimento dos valores identitários e também como pressuposto para discussão de políticas públicas”.
Como parte da programação acontecerá também, em 17 de maio, uma parte cultural, o “Especial a Bob Marley e Amigos”, é um momento de homenagem ao artista que fez de sua música a voz dos excluídos e é considerado o grande responsável pela expressão internacional que o reggae tem tomado nos últimos anos. Participarão da festa alguns dos mais expressivos artistas e bandas da cidade em uma programação enriquecida com a presença de D´js e colecionadores, exposição de fotos, bandeiras, vinis alem de venda de comidas típicas e artesanatos. Ainda fazendo parte da programação será lançado o primeiro Cd do Bumba Boi do João Paulo.

O quê: Seminário sobre reggae
Onde: Sindicato dos Bancários – Rua do Sol
Quando: 8 de maio, 18 h.

Conexão Reggae em foco


KINGSTON
Todas as segundas-feiras e quintas-feiras, o point é no Kingston 777, no Anil. Por lá, sempre as melhores seqüências, tocadas pelos melhores DJs da Jamaica brasileira.

ÁFRICA
Palco dos maiores eventos de reggae no Maranhão, o Espaço Cultural África, na Ponta da Areia vem se consagrando como uma das melhores casas, em todo o Estado, onde se dança reggae. Para completar o ambiente, que é único, o África também agrega um outro elemento da cultura local, o Tambor de Crioula. Tudo ao comando de Ademar Danilo. Tem sido casa lotada!!!

ROOTS BAR
Quem gosta de curtir as melhores pedras, em uma levada bem roots, não pode deixar de conferir todas as sextas-feiras, o Roots Bar.

MÁQUINA ROOTS
Em uma destas últimas sextas-feiras chovia a cântaros na Ilha do amor e do reggae. Eu já estava decidida a não sair de casa, quando uma amiga praticamente me intimou a encontrá-la no centro histórico (Reviver). Como algumas coisas não podem ser negadas a amigos, fui. Só água por lá..pouquíssimas pessoas e eu achando que tinha me metido literalmente em fria até chegar no Roots Bar! Que lugar adoravelmente quente; o DJ Billy, mandando ver na pedrada...excelente música..só roots, gente bonita, cerveja gelada..tudo de bom! Até esqueci que chovia horrores lá fora!!!

DANDO UM ROLÉ
O cantor e percursionista da Banda Tribo de Jah, José Orlando, sempre que vem a São Luís, aproveita para dar ‘um rolé’ aonde vão as massas...na última viagem, Zé Orlando esteve no Kingston 777, no Anil e também, no Magno Roots, no Bairro de Fátima.

MAJESTADE NO ESPAÇO ABERTO
Há duas semanas, após o show prive da Banda Tribo de Jah, para um seleto grupo, no Pestana Hotel, o músico foi ao encontro de amigos no Espaço Aberto. Não é à toa que a música “Regueiros Guerreiros” diz que: “ [...} no Espaço, todo regueiro é um rei [...]”. Zé Orlando foi tratado com todas as honras pela equipe do comando da festa e também, pela massa presente na festa. Reagiu como sempre faz: com carinho, respeito e consideração.

ESPAÇO ABERTO
Cabe dizer que a festa do Espaço Aberto, mesmo concorrendo com muitas outras na Ilha, esteve bastante concorrida. No maior clima de paz e amor, tudo que as pessoas presentes queriam era ouvir os ‘discos de ouro’ e curtir um bom reggae agarradinho tocado pela Radiola Estrela do Som!


A TRIBO TÁ NA JAMAICA
No ano de 2008 a Banda Tribo de Jah tem marcado presença, animando ainda mais, os maranhenses que curtem as pedras e o som da banda. Tocou na Vila Palmeira, no dia do trabalho e neste sábado, foi à cidade de Arari. Por onde passa, a Tribo arrasta multidões e aqui, na terra onde surgiu, não seria diferente!

ACÚSTICO
Fauzzi Beydoun, vocalista da Banda Tribo de Jah tem investido em um projeto paralelo à banda. Sem deixar de lado os interesses da Tribo, Fauzzi tem investido no projeto intitulado Tribo de Jah Acústico, onde se apresenta em carreira-solo. Dentre os lugares nos quais tem se apresentado destacam-se: Barreirinhas, São Luís, Rosário e Pinheiro. Tem garantido casas cheias onde canta!

PEDRA RARA
Não é nenhum reggae entocado, não! Pedra Rara é o nome do projeto do músico José Orlando. Um sonho antigo do cantor e percursionista, o Projeto Pedra Rara tem como foco a pessoa com deficiência. Zé Orlando prometeu dar mais detalhes a esta coluna. Estamos no aguardo, velho!

PEDRA DE RESPONSA
Nosso amigo Biné Higgs resolveu desentocar uma ‘pedra de responsa’, que poucos colecionadores possuem. A música é “I wish you were here” (Queria você aqui). A ‘responsabilidade’ dessa pedra está no fato de ser cantada por Alpha Blondy. É lindíssma! Promete balançar corações nas festas de reggae. Por enquanto, alguns poucos a possuem, como: Vandinei (Reggae Point) e Ademar Danilo (África). Será que vai virar ‘melô do Biné Higgs’???

RÍTMO DA ILHA
O mês de abril foi marcado por festas e grandes eventos de reggae na ilha, dentre estes as comemorações pelo aniversário do bar Ritmo da Ilha, um dos melhores clubes de reggae de São Luís. Foi casa repleta de gente boa e bonita, dançando ao som da música dos reis! Parabéns!

MEDALHA FM
O empresário Josias Medalha está feliz da vida, pois recentemente reinaugurou a nova estrutura da rádio (via cabo) Medalha FM. Josias, além de colecionador de reggae vem promovendo grandes eventos na região de Rosário.

RÁDIO REGGAE
O apresentador do Programa Rádio Reggae, da Rádio Campos Verdes FM, Vieira Junior, não vê a hora de realizar a festa dos 4 anos do programa. Chamado carinhosamente de “abusado”, Viera vem animando as tardes, pelas ondas da 99.5 MHz, em Bacabeira.

JORGINHO PEDRA
E por falar em reggae, Jorginho Pedra, inaugurou o novo estúdio da Tecnolaser. Jorginho é a principal referência para gravações de vinhetas e comercias. Atualmente, além de trabalhar como técnico em seu estúdio, ele também apresenta o programa Reggae Mania, na Rádio Rosário FM. 106.3MHz.

SEMINÁRIO
Para mostrar que reggae também é cultura o Grupo GDAM e a AGRUCOREM promovem na próxima quinta-feira, dia 8 um seminário onde serão discutidos os caminhos do reggae no estado do Maranhão. É conferir para ver!!

Reggae no Maranhão

O reggae no Maranhão é um fenômeno que se incorpora à cultura local praticamente desde seu surgimento para o mundo, na década de 1970. Atualmente, o reggae tem se tornado cada vez mais forte, especialmente na capital do Estado, a cidade de São Luís, que é conhecida nacional e internacionalmente como a Jamaica Brasileira, em razão de ser, depois da própria Jamaica, a cidade onde mais se ouve o ritmo.
Em São Luís, o reggae é vivenciado cotidianamente nas casas, ruas, praças, enfim, em todos os lugares aonde quer que se vá e cabe ressaltar-se que muitas são as razões que fazem com que o reggae tenha sido incorporado enquanto elemento da cultura maranhense e especialmente ludovicense. Uma delas são as radiolas, responsáveis pela popularização do ritmo no Estado. A outra é o próprio regueiro e é pensando principalmente neste último, que surge este espaço, objetivando manter informada essa figura que vem sustentando o reggae como cultura, como parte de nossos costumes.
A cada semana traremos então, notícias sobre o reggae, radiolas, festas, as ‘pedras’ mais ouvidas, dentre outros elementos que possibilitem não apenas a informação, mas um aprofundar de conhecimentos sobre o ritmo jamaicano, pois, a coluna Conexão Reggae visa à concentração de notícias e fatos sobre o reggae, nacional e internacional, com foco especial no Estado do Maranhão e na cidade de São Luís, essa Jamaica Brasileira “regada a reggae”. Constitui-se, portanto, um amplo espaço para a divulgação do reggae e de todos aqueles que trabalham em prol do gênero musical.